30 junho 2006

as paredes têm ouvidos



e nós contamos os nossos segredos,
àquelas que nos querem ouvir!

dance! like you were sixteen

maybe you think that i'm too old for dancing...

Obrigada... Obrigada!
Gostei muito...
Só faltou ganharmos €, já que estávamos no Casino... Mas não podia mostrar os meus vícios!!

"Oh, I'll hold still for a moment so you'll find me
You're so close, I can feel you all around me boy
I know you're somewhere out there"

A duas vozes esta música é maravilhosa, a Rita tem uma voz deliciosa...
E nesta música ele não mostra o seu lado alucinado. ou será que mostra?!

Fica o desejo de aprender a tocar triângulo e de ouvir de novo silence 4...

I guess I was trying to keep me alive
But once I was dead there was nothing to do beside
Picking me up and lying me down
Waiting for some angel
To wake me and say to me
"Hello. Don't be scared. I want you to know, you're not dead.

Espero que não tenha sido uma seca muito grande e que tenha ajudado a acabar bem esta semana de trabalho!
obrigada...

28 junho 2006

nova música ali ao lado!

Beauty queen of only eighteen
She had some trouble with herself
He was always there to help her
She always belonged to someone else

I drove for miles and miles
And wound up at your door
I've had you so many times but somehow
I want more

I don't mind spending everyday
Out on your corner in the pouring rain
Look for the girl with the broken smile
Ask her if she wants to stay awhile
And she will be loved
She will be loved

Tap on my window knock on my door
I want to make you feel beautiful
I know I tend to get so insecure
It doesn't matter anymore

It's not always rainbows and butterflies
It's compromise that moves us along
My heart is full and my door's always open
You can come anytime you want

I don't mind spending everyday
Out on your corner in the pouring rain
Look for the girl with the broken smile
Ask her if she wants to stay awhile
And she will be loved
She will be loved

I know where you hide
Alone in your car
Know all of the things that make you who you are
I know that goodbye means nothing at all
Comes back and begs me to catch her every time she falls

clica aqui...

(Agora ou mais logo...)

Eu queria Alguém.
Hoje.
Agora.. ou mais logo.

E uma margarida. E uma papoila. E um bem-me-quer, que não fosse mesmo mal-me-quer..
Eu queria um limão, na minha mão. E uma laranja. E uma maçã, verdinha.
Queria cerejas e mais cerejas! Que condizem com beijinhos..

Eu só queria beijinhos. Nas bochechas e no nariz. Na testa e na mão.
Um beijinho na mão. Dum príncipe. Ou dum sapo.
Uma coroa e uma nuvem. Cor-de-rosa.

Eu queria mãos. E mãos, e mãos, e mãos.
E lábios.

Queria um abraço. Sentido.
Um colinho macio. Onde pudesse descansar.

Hoje.
Agora.. ou mais logo.
Quando o cansaço for maior e os olhos se quiserem fechar..

Uma mão na minha. E outra nos cabelos.. Que teimam em se encaracolar.
E os dedos a percorrerem cada onda. Cada canudo desfeito..

Eu quero fechar os olhos.
E morrer. E viver.
Para sentir.

E para poder dizer:
Adeus, apatia.

hoje vai ser uma festa!

A mãe faz anos! Parabéns mãe...ah e obrigada pelo almoço( e pelo jantar que se advinha!)

Hoje vou também ver a Margarida, nasceu ontem (: e deve ser linda linda como a irmã..

Um dia onde o sol brilha de dentro para fora....

AR.CO

Fica o convite feito!
Vai estar nas instalções do Ar.Co*, a exposição final de fotografia - nivel 3
São 90 imagens de 36 alunos que agora terminam o plano de estudos básico em Fotografia.
Espero depois reacções...

De 5 a 12 de Julho, 2ª-6ª(10h - 20h)

miss acanet 2004

Sim!... agora ninguém me cala!

27 junho 2006

PROCURA-SE

alguém (de preferência com carro) se não o comboio é uma boa opção, que me queira acompanhar ao concerto do David Fonseca! Tou capaz de ir lá só ouvir o hold still e vir embora!
Já que não me estou a ver ir para lá sozinha!
Perdi o da Mafalda Veiga por isso, vamos lá ver!...


Se não fica pró ano! ;)

photography is about love.
love is about people.
people is about life.
life is about God.
and God is love.

so God is a photographer.

(das coisas mais engraçadas que já li nos últimos tempos!)

no lado quente da saudade

Esperei-te no fim de um dia cansado
À mesa do café de sempre
O fumo, o calor e o mesmo quadro
Na parede já azul poente
Alguém me sorri do balcão corrido
Alguém que me faz sentir
Que há lugares que são pequenos abrigos
Para onde podemos sempre fugir

Da tarde tão fria há gente que chega
E toma um café apressado
E há os que entram com o olhar perdido
À procura do futuro no avesso do passado

O tempo endurece qualquer armadura
E às vezes custa arrancar
Muralhas erguidas à volta do peito
Que não deixam partir nem deixam chegar

O escuro lá fora incendeia as estrelas
AS janelas, os olhares, as ruas
Cá dentro o calor conforta os sentidos
Num pequeno reflexo da lua

Enquanto espero percorro os sinais
Do que fomos que ainda resiste
As marcas deixadas na alma e na pele
Do que foi feliz e do que foi triste

Sabe bem voltar-te a ver
Sabe bem quando estás ao meu lado
Quando o tempo me esvazia
Sabe bem o teu abraço fechado

E tudo o que me dás quando és
Guarida junto à tempestade
Os rumos para caminhar
No lado quente da saudade


(Mafalda Veiga)

Vamos

ao hospital?!
Vamos vamos, vou só lavar os dentes!
(risos...)
Ah, afinal é sujo não é negro!...



(no comments)

borboleta

sou a tua borboleta....
Voas comigo!
Obrigada Anita pelo post!

26 junho 2006

obrigada


É bonito olhar-te
e ver-te pelo teu coração
e sentir-te crescer…

É bonito…
que posso eu fazer?

E então olho
Olho deliciada ao ver-te subir… subir, subir…

Subir sem fim, na procura de ti mesma
por caminhos incertos e cheios de dúvidas
mas que a cada passo, te levas mais longe
me levas mais longe

obrigada por me transportares no teu coração
nessa subida desenfreada
obrigada por contigo me poder perder entre linhas
que servem de registo
e que um dia serão recordações das nossas vidas.

(by Anita)

origem do texto .clicar aqui!

Olha, queres um bocadinho do meu tempo?
Toma, empresto-to a fundo perdido, como se dá uma moeda de cêntimos a alguém que precise telefonar ou uma boleia, a quem tenha de chegar cedo ao destino. Aceita o tempo que te dou e preza-o, porque é com ele que vais poder um dia olhar-me com a calma do luar a pique na preia-mar de Agosto, como se a noite nunca tivesse acabado e o táxi não me tivesse deixado em casa cedo demais. Não me faz falta, acredita, conheces-me perdulária e relapsa nos deveres em geral: se não to desse, provavelmente, desperdiçá-lo-ia, deitá-lo-ia fora (sabes
que perco tempo, sabes bem o tempo que perco, designadamente nisto, especialmente contigo). Ignora as respostas para ontem, olha-me por um bocadinho a mão e aceita-o sem hesitares, que isto é promoção do dia e se encontrares melhor devolvo-te a diferença. Gasta-o com parcimónia, mas gasta-o bem, sei lá, usa-o comigo para me amorteceres a queda, a inevitável queda. Sabes que de bom grado te emprestaria os últimos trocos para que me comprasses um anel fingido, uma rosa dos monhés e me pedisses em casamento. Só pelo pretexto de te cobrar juros usurários em forma de beijos de língua ensaiados na escadaria de mármore sob chuviscos de arroz e espreitar as nossas salivas reflectidas no cromado piroso da limusina alugada.

20 junho 2006

Fiquei

demasiado dependente de ti... deste maldito e doce computador!

Este blog por agora está fechado para obras...

19 junho 2006

The Shower Project

sabe bem estar a tomar duche e ter a água e o Sol a beijarem-me a pele. A música da rádio a fazer o meu corpo mexer num ritmo que desconheço e o azul que pára por todo o lado a encher-me o olhar!
Encher o meu corpo de sombras e a esta hora ouvir o sol a dizer adeus atrás dos prédios.




Sentir-me como uma fotografia sem cor... Farta desta monotonia... À espera que eu própria comece a colorir o meu mundo.........



You stand in the light just to hit the low
You're faking a smile with the coffee to go
You tell me your life's been way off line
You're falling to pieces everytime.
There is no reason, there is no logic to feelings
'Cause when love is the dealer I'm addicted
So fascinated, I can't stop this constant craving
Oh, I'll hold still for a moment so you'll find me
You're so close, I can feel you all around me boy
Let the rain falling on your face
Run in to your eyes
Can you see the rainbow now
Through the stormy skies
and I'm here
by my door
waiting for you
Tonight I'm tangled in my blanket of clouds
Dreaming aloud




[há palavras(músicas) que nos beijam como se tivessem boca... Um emaranhado de músicas que juntas desta maneira fazem todo o sentido, plo menos para mim...Uma música talvez um pouco fragmentada, mas eu também sou assim.......Uma nova música aquela que oiço à noite...]





18 junho 2006

estórias




Em sonhos um ser entregou-me uma estrela disse que iria acabar com a saudade que trago comigo cada vez que estás longe... Meti-me num barco, fui à tua procura... disseram-me que na imensidão do mar te poderia encontrar e assim foi. Vi-te na estrelas, no barulho das ondas... A estrela que me deram... coloquei-a junto a tua outras que o mar trazia de volta, mas aquela apenas reflectia no meu olhar. Mesmo assim continuavas longe, e eu sem te poder tocar, eu sem te poder abraçar. Ficava ali a esticar-me tentando apenas sentir de novo os teus cabelos entre os meus dedos. Percorri o mundo inteiro à tua procura, finalmente encontrei-te ofereci-te o meu coração e deixas-te-o escapar, deixas-te os meus sonhos voarem para longe. Fui atrás dos sonhos e deixei-te ali à espera. Enquanto esperavas anoiteceu, liguei-te a avisar que iria chegar tarde mas que iria aparecer, faltava-me apanhar um sonho... Foi então que o sonho aconteceu... A estrela que te queria dar desceu do céu e foi ter contigo, era também esse o teu sonho. Tão diferentes e tão cheios de amor.
Gosto de ti, disse a estrela baixinho...

Aconteceu tudo como num sonho que tive numa noite de Verão.

17 junho 2006

de ontem e de hoje...


















Cheguei... ouvi passos mas não eram aqueles que anunciam a paz... Eram apenas passos vazios. Eu aguardava cá fora... olhando as árvores e as animações que perderam a cor. Reparei num circulo desenhado no chão cá fora e questionei-me como nunca o tinha visto. Eu que tantas vezes corri, saltei e pulei naquele espaço. Até que se ouviu um passo vigoroso, tinha a chave! Achou-me distante talvez os meus olhos se tenham protegido das fragilidades que não quero mostrar. Tinha a chave do portão, da porta, so sítio das chaves, mas a chave do local onde permanece o Senhor...nem sombras dela. Experimentámos à volta de uma dúzia de chaves, em vão! O Senhor foi então ter connosco numa sala pertinho, recolhida, intíma, iluminada, alaranjada, cheia de fé! Seguiram-se os cânticos, as leituras, o silêncio, a contemplação. Fiz a analogia com tudo o que aconteceu antes com a minha relação com Deus. Às vezes estou lá, mas quantas e quantas portas não meto no caminho do Senhor... Ele experimenta tantas chaves, mas nada disso serve. A porta tem que ser aberta do interior, e tantas e tantas vezes eu tenho medo de a abrir, de amar, confiar, permanecer em Cristo. Às vezes tenho a sensação que não sou terra fértil, que existe a semente mas que faço de tudo para que não germine. Fica adormecida, crescendo lentamente... às vezes renuncio, outras afasto-me, numa distância desconfortável, mas estar preto faz-me achar que é tudo uma questão de rotina, de palavras que se dizem... de constantes Ámens e Aleluias... Ou talvez cada vez que os diga façam cada vez mais sentido! São tantas as coisas que vou sentindo. Talvez um dia faça parte desse reino de Deus... Talvez um dia não queira fazer parte dele... Talvez um dia seja com e para Ele.
"Quero ser como TU" - em Milão o último desejo para este ano, permanece o mesmo... Oxalá eu tenha a confiança e sabedoria para ser realmente como TU!

16 junho 2006

I want YOU!

15 junho 2006

I know you're somewhere out there




In this little town
cars they don't slow down
The lonely people here
They throw lonely stares
Into their lonely hearts

I watch the traffic lights
I drift on Christmas nights
I wanna set it straight
I wanna make it right
But girl you're so far away

Oh, hold still for a moment and I'll find you
I'm so close, I'm just a small step behind you girl
And I could hold you if you just stood still

I jaywalk through this town
I drop leaves on the ground
But lonely people here
Just gaze their eyes on air
And miss the autumn roar
I roam through traffic lights
I fade through Christmas nights
I wanna set it straight
I wanna make it right
But man you're so far away

Oh, I'll hold still for a moment so you'll find me
You're so close, I can feel you all around me boy
I know you're somewhere out there
I know you're somewhere out there

Oh, hold still for a moment and I'll find you
You're so close, I can feel you all around me
And I could hold you if you just stood still
Oh, I'll hold still for a moment so you'll find me
I'm so close, I'm just a small step behind you
I know you're somewhere out there
I know you're somewhere out there
I know you're somewhere out there

Vem tomar chá comigo!







Liguei-te.
Talvez não achasses possível, pensaste que eu nunca arriscaria um número tão certo da nossa história.
Encontrar-te foi tão fácil como me perder em ti.
Marquei 213022667… [21, 30-2 (o dia em que nos conhecemos) e a palavra amor.]
Atendeste com um amo-te e disse-te: Vem tomar chá comigo!
Combinámos daí a 5min num sítio qualquer. Cheguei e a porta estava fechada.
Peguei então na chave do meu coração, cabia na fechadura e a porta logo se abriu. Lá dentro tu e eu; os meus segredos e os teus; as tuas alegrias e as minhas; os meus medos e os teus; as tuas feridas e as minhas.
Abrimos os dois a porta com a chave dos corações e sem nos apercebermos partilhávamos tudo um com o outro.
Ficámos ali quietos durante algum tempo, até que se ouviu o borbulhar da água a ferver.
O chá estava pronto!

Afundei a minha mão no bolso do vestido e tirei um resto bolo que sobrou da última vez que pensei em ti!
Secretamente, pedi às fadas que transformassem aquele local num jardim.
E debaixo dos nossos pés despidos, começámos a sentir relva. ("sabe tão bem caminhar descalço sobre a relva", dizias tu há muitos anos nos nossos primeiros passeios.)
Depois da relva, flores e borboletas. Uma delas piscou-me o olho e larguei um sorriso.
O lanche continuou, devorámos pedacinhos de afecto até satisfazermos o desejo que nos levou até ali.
Deixámos migalhas de amor por toda a parte…
Fiquei de arrumar tudo. Peguei no guardanapo onde trazia o bolo e guardei cada migalha com o carinho que me era possível. Não te vi sair!

Talvez estas migalhas me consolem quando tiver fome de ti.

chuva mágica - nao fui eu que escrevi! clicar aqui para ver post original

o teu mundo chove no meu. Chove assim, estupidamente, no meio da Primavera. Eu sei que, durante todo o dia, o sol foi uma presença discreta. As nuvens tornavam todas as cores apenas derivações do cinzento. Às vezes sentia-me sufocar, porque o calor e o ar abafado eram um manto pesado à volta do meu corpo. Tocas à campainha e não sei como posso sentir o meu coração a bater tão forte. Vou abrir e convido-te a entrar. Estás diferente. Tão diferente. E eu gosto da mudança. Entras e o teu cheiro, novamente um estranho a esta casa, começa a espalhar-se.
Guardei tudo o que ainda tinha teu na caixa ao lado da secretária. São cinco horas. É primavera. E, de repente, sem aviso, o teu mundo chove no meu. É uma chuva lenta, as gotas de água parecem queimar. É uma chuva de memórias emaranhadas. Sentas-te na cama e falamos das nossas novas vidas. Há tanta coisa que escondemos. E vê-se, no lugar que fica atrás dos olhos, tudo o que escondemos. É como se estes quisessem saltar da órbita, enquanto falamos, e contar todos os segredos.

Vejo a linha das tuas costas sobre a brancura da colcha. Deito-me ao teu lado e falo-te ao ouvido. Baixinho, muito baixinho. Falamos sobre as senhoras que fizeram este momento. Sim nós sabemos que a nossa estória, a estória de todos, é escrita pelas velhinhas da casa amarela junto à ponte. Ali, virada para o sítio onde o rio é mais azul e reflecte mais o sol, existe uma casa que tem uma cave. Na cave ficam, todos os dias, todas as horas do dia, as senhoras que tecem o destino. Não o escrevem em papel. Não usam tintas visíveis. Mas não há acasos. Tudo é previsto naquelas linhas coloridas, determinado pelas agulhas de metal compridas. Têm todas o cabelo branco, estão sentadas em cadeiras de tecido florido, daquelas que os emigrantes levam para a praia. As luzes da cave estão sempre acesas. Porque já não existe graduação de lentes que lhes permita ver bem. Atrás daqueles óculos enormes e grossos, vêem cada vez pior. E as cores, as linhas, o destino que tecem, tudo lhes parece mais indiferenciado, desfocado.

Sorrimos a falar disto. Não foi o acaso que nos juntou. Não foi o acaso que nos separou. Foram as velhinhas que se enganaram e, entre o som cadente das agulhas, nos deixaram esbarrar um no outro. A água acumula-se no meu mundo. Quando abro a porta e sais com a caixa das tuas coisas, sais na enxurrada da tua chuva.

Composto por mudança



Há palavras que nos beijam, como se tivessem boca. Palavras de amor, de esperança, de imenso amor, de esperança louca. Palavras nuas que beijas, quando a noite perde o rosto. Palavras que se recusam ao muros do teu desgosto. De repente coloridas entre palavras sem cor. Esperadas, inesperadas, como a poesia. Boa Onda... O nome de quem se ama, letra a letra revelado, no mármore distraído, no papel abandonado.
Beija-me... de esperança, de esperança louca. Beija... um rosto, recusa o teu desgosto.
....
Há palavras que nos beijam como se tivessem boca.


(
ALEXANDRE O'NEILL)

as coisas que se encontram na net



- É impossível deixar de estar a teu lado.

história de amor...









(coisa de quem não tem nada que fazer...)

14 junho 2006

somewhere inside me


Escreve a saudade com a tua mão
E faz-me ver com os olhos o teu coração
Pois chegou a hora de poder sorrir
É que o vento trouxe o cheiro sem mentir
É doce amargo cheio de cor
Sem peso marca para onde eu for
Se mexer no lento cheiro preso aqui
Tenho o cheiro solto vivo mesmo ao pé de mim
Se dormir no louco cheiro e acordar
O mesmo cheiro em todo o corpo vai ficar
É doce amargo cheio de cor
Sem peso marca para onde eu for
Serei o que temer
Parei por perder

O lento respirar
Este novo cheiro um beijo me deu
É filho de um cheiro que envelheceu
Tinha todo o nome de um cheiro maior
Que chega com os passos que ouço em redor

(Lúcia Moniz..Cheiros de Ti)

13 junho 2006

Pseudo Sto António

Num dia em que eu sabia que ía haver festa sem pseudo-espuma. Arrisquei passear-me no meio da confunsão. Quase que andei à procura do meu pseudo-noivo. Sim, porque não está assim tão longe o meu casamento. a moedinha quase quase no livro.
Acho que foi fome, falta de força...estava a ver que não comia, à espera das pseudo-bifanas que esgotaram... Depois à espera da entremeada e que espera!!!
No meio disto tudo um desconhecido desesperado: Algum de vocês tem um preservativo?

Pseudo-Lisboa....

Santo António já se acabou...


(escrito junto à casa dos bicos com a aprovação da Marina)

12 junho 2006

Ainda de ontem...
(: PORTUGAL...
Na entrada da mina... as corajosas
No passeio...um auto-retrato...depois de umas cerejas roubadas.
E o resto: "amor"? à camisola! Numa divertida sessão fotográfica antes do jogo...
Sempre com a minha priminha Linda que eu adoro...
Ah e


PARABÉNS TIA! :)

11 de Junho

11 junho 2006

viva a liberdade
























10 Junho - Rallye Fotográfico Oriental

09 junho 2006




Nós temos cinco sentidos:
são dois pares e meio de asas.

- Como quereis o equilíbrio?


(DMF)

C'Est Les Vacances -





Só porque já decidiram as férias de familia! Vamos os 3 :) para os Açores! Estamos numa de ilhas estes anos, o ano passado Porto Santo este Açores...
Inês! Espera por mim!
Não tem nada a ver com o videoclip mas eu deliro com a miudinha a dançar e danço sempre em frente à televisao quando dá! pézinho a frente agora o outro: roda! La la la!

someone that cannot love


You don't have to tell me what you came for
(yes I want it, I don't want it)
Your eyes are beaming cirles on the floor
(yes I want it, I don't want it)
Your tongue like acid it burns my skin
(yes I want it, no I don't want it no)
I'm so defenseless from...


The lust, it fills my soul with screams
But when it stops, it kills, it makes me weak
What do you want from me?
Inside, only pain is real

Isn't this room smaller than before?
(yes I want it, I don't want it)
Are we closer or are we just bored?
(yes I want it, I don't want it)
The lack of oxygen makes my head spin
(yes I want it, no I don't want it no)
And just for a moment...

The love I feel so close, so real
But then it's not, I die, I raped, I'm chilled
What do you want from me?
you can't, I shake, I come, Burn...


All I want it's not what I want
All you want it's never what I need
Still I tried, like a perfect mirror I do what I see fit
All you want is all I give, all is right
Inside, only pain is real


(silence 4 no seu melhor!)

08 junho 2006

foto emprestada daqui


























You shouldn't wear that body

vantagens

de ter uma cama de corpo e meio :








chegar-me para um das pontas, ter espaço para que os braços esticados até chegem à outra ponta: um braço de baixo da almofada, o outro por cima de ninguém.
Perna dobrada ao longo da outra metade.
Posso dormir na diagonal e adormecer com os pés na parede fria. sabe tão bem quando está calor.


(este blog tá com posts cada vez mais interessantes!)

por favor..

PROTEGE-ME!

07 junho 2006














O metro já chegou.
Ficaste comigo a pintar... olho-te. Entramos?
Dás-me a mão, levantas-te e eu sigo-te sem dizer uma palavra. Ficamos em frente à porta! Não te moves, não me movo. Passámos por aquelas pessoas irritantes que não deixam as outras sair. Não importa! NADA importa.
Tu pegaste na minha mão...e isso nunca tinhas feito!
Fiquei ali...contigo. de mão dada em frente à porta. As pessoas passavam por nós irritadas e nós ali de sorriso nas mãos e olhar colorido.
Quando se ouvia o pi pi pi, não mexemos nem um milímetro.
O metro partiu. Olhaste para mim. Olhei-te.
Saltámos para a linha...
Fomos de mão dada linha fora até à próxima estação.

Passa depressa! Desaparece da minha frente...Deixa-me ficar..
Vai...vai...
segue para outro mundo que não o meu!
Deixa-me ficar aqui na estação à espera que outro metro passe! Deixa-me acabar de colorir esta fotografia que teima em perder a cor.
Vai...
Não vem, ajuda-me! Pinta comigo...
Assim apanhamos os dois o próximo metro com que destino? será esse o nosso?
Vem....
Vai...
Fica.


amor imperfeito nos perfeitos momentos (clicar aqui para se perderem com razão no vazio)










"Recordava. Tinha-o impulsivamente abraçado e largando-o com igual rapidez, baixado os olhos envergonhada. Ele então, tinha-lhe beijado a testa com tal carinho que ela foi capaz de o olhar nos olhos e sorrir. Ele passou-lhe a mão pelos cabelos. Não havia nada para dizer."

06 junho 2006




mostra o teu umbigo!

05 junho 2006


De um sábado super hiper mega MARAVILHOSO!
Estava tudo óptimo, as vacas, a companhia, o jantar, o city lounge! TU :D
Ragazza...Grazie per tutti...


03 junho 2006




é no que dá andar com a máquina fotográfica no metro dentro da mochila! (: Não posso fotografar: dizem eles! Até deram umas fotos engraçaditas! Ou nao!

Escreve a saudade com a tua mão
E faz-me ver com os olhos o teu coração
Pois chegou a hora de poder sorrir
É que o vento trouxe o cheiro sem mentir
É doce amargo cheio de cor
Sem peso ou marca para onde eu for
Se mexer no lento cheiro preso aqui
Tenho o cheiro solto vivo mesmo ao pé de mim
Se dormir no louco cheiro e acordar
O mesmo cheiro em todo o corpo vai ficar
É doce amargo cheio de cor
Sem peso ou marca para onde eu for
Serei o que temer
Parei por perder
O lento respirar
Este novo cheiro um beijo me deu
É filho de um cheiro que envelheceu
Tinha todo o nome de um cheiro maior
Que chega com os passos que ouço em redor


(Lúcia Moniz :)

02 junho 2006




















"Esperar ou vir esperar querer ou vir querer-te
vou perdendo a noção desta subtileza.
Aqui chegado até eu venho ver se me apareço
e o fato com que virei preocupa-me, pois chove miudinho

Muita vez vim esperar-te e não houve chegada
De outras, esperei-me eu e não apareci
embora bem procurado entre os mais que passavam.
Se algum de nós vier hoje é já bastante
como comboio e como subtileza
Que dê o nome e espere. Talvez apareça"

Mário Cesariny

CPF

http://www.petitiononline.com/CPF2006/petition.html

"...até sentirmos a proximidade claustrofóbica dos seus corpos,
dos seus olhares e dos seus comportamentos."

"o maior escândalo é viver!"

01 junho 2006

Quando te era para encontrar, à saída do metro distribuiam evoluções, por apenas 149€.
Estranhei mas mesmo assim continuei o meu caminho. Encontrei-te, ainda sonhavas... Com crianças à volta cantas-te, brincas-te, sorris-te. Foste criança por um dia.
Senti o teu coração bater. Fiquei envergonhada: estavas vivo.
No caminho de casa peguei na evolução e apontei sem medos a conversa de uma estranha que falava sozinha. Ela cantava e sorria e olhava e continuava a falar com ela mesma.
A maçã daa um doce sabor a tudo isto.
E finda o dia e eu só queria saber quantos mais mc donald's tenho que comer até ganhar um carro!
Passei em frente ao gabinete daquela que me conhece por dentro...Observo as pessoas na rua e pergunto-me se me conheço.
Amanhã vou buscar a minha identidade, e espero que para a semana seja aprovada! Santo António abençoa mas são as laranjas que indicam o caminho. O sinal -stop- pisca e uma voz conhecida diz: próxima paragem: Feira do Livro. Há correspondência com a pessoa que está a escrever a história da tua vida.
Locations of visitors to this page